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BEM-VINDES

Nosso principal objetivo é ampliar a percepção sobre as maternidades através de representações não romantizadas e assim contribuir com a sensação de acolhimento e empoderamento.

Live de Abertura da Mostra Maternidade Real
36:57
Rolimã Filmes

Live de Abertura da Mostra Maternidade Real

Por que falar sobre maternidades? com Dominique Mangueira, Luciana Oliveira e Manoela Veloso Passos e abertura com texto poético “A mãe que te cuida” de Renata Oliveira "Sou Renata Oliveira, poeta sergipana, mulher, mãe solo e a artesã. A maioria de minhas poesias abordam a violência doméstica, relacionamentos abusivos e a liberdade da mulher seja ela sexual, seja ela dos padrões que nos são impostos há tantos anos, outras abordam as causas sociais e as políticas públicas. Orgulho-me do que construí até aqui com minha poesia, vê-la em livros, em curtas metragem e em projetos todos feitos por mulheres é o que me faz querer seguir." “E o palco é o nosso lugar E a voz é nossa e ninguém há de calar Respeitar o nosso direito de fala já é de bom tom pra começar...” @oliveli Informando melhor sobre as mediadoras maravilhosas das próximas rodas de conversa ao vivo: (Re)nascimento "Filha de Vilma e Isis, Mãe de Virna, Lis, Naia e gestando a quarta cria eu sou Yzzies Ludmilla. Afroindígena Diaspórica, pernambahiana, pedagoga de formação e artevista de vocação." @yzziesludmilla Quem te materna? Priscila Viana é filha de Laice e neta de Helenita, mulheres do Cedro de São João cujas mãos plantaram muitas sementes e teceram incontáveis bordados. É mãe de Maria Joana, jornalista e mestre em Antropologia Social. Integra a Rede Sergipana de Agroecologia (ReSeA) e atua no planejamento e coordenação de projetos que conectam a comunicação popular, a agroecologia e os fios de histórias que bordam as tessituras da vida. @eupriviana Nossa existência é política "Sou Márcia Conceição. Mãe de Lola, Inahú, Lua e Aurora. Aprendiz da vida, historiadora e cinéfila de carteirinha. Na luta diária e política pelo direito de ser diferente e de existir 💙" @sargitariana_sol_autoexistente Da mãe pra cria Laila Oliveira é jornalista, mestre em Comunicação (PPGCOM/UFS), doutoranda em Sociologia (PPGS/UFS), constrói o movimento de mulheres negras, integrando a Auto-organização de Mulheres Negras de Sergipe Rejane Maria, o Fórum de Entidades Negras de Sergipe e MNU (SE). Mãe de Enzo e Bento. @lailaa_oliveira
Roda de conversa sobre os filmes da Mostra "Quem te materna?"
01:22:08
Rolimã Filmes

Roda de conversa sobre os filmes da Mostra "Quem te materna?"

Aquela música que eu gosto Priscila Viana* Cartas, diários e mensagens verbalizam as memórias, eternas companheiras do maternar. Mas é no sonoro silêncio da solidão que elas ardem. Vão e voltam como as batidas do muro em construção, os rangidos da cadeira de balanço ou as bolhas da água fervente para o café. Pedir para cantar “aquela música que eu gosto” em meio ao sonoro silêncio das memórias que volta e meia se confundem, parece firmar o elo de ligação entre a mãe de Josy e o seu próprio maternar, em “No fim de tudo”. Por mais que agora não seja ela a maternar e por mais que agora quem cuide, “cuida da maneira que gostaria de ser cuidada”. Ou seja, da maneira que não foi. Quem abastece a fonte? Espera-se de uma mãe que ela tenha o domínio de tudo, quando lá no mergulho mais profundas das águas internas, ela sabe que é o “tudo” que escapa pelas suas mãos, como em “Cuidado”. O tempo, a saúde, os sonhos, o trabalho, o sono, as memórias não-dominadas, não-controladas, não-previstas, como em “A mulher que me tornei”. E que mesmo diante da necessidade de erguer os próprios muros, a tão venerada arte de maternar muitas vezes não dá a opção de saber os porquês ou aonde o caminho vai dar, como em “Em reforma”. O maternar se forja na solidão e nos sonoros silêncios e essa percepção, muitas vezes dolorosa a nós, se faz presente a todo momento nos filmes da mostra “Quem te materna”. A mulher forte, guerreira, que sempre sabe o que fazer e não abaixa a cabeça para ninguém, se forja na perda dos domínios, na refeição solitária de cabeça baixa, nos quadros que não estão na parede, nos diários não-escritos, nas mensagens que não chegaram, Enquanto o isolamento social se tornou a grande reclamação do contexto moderno da pandemia, ao trabalho já sobrecarregado e agora multiplicado das mães, somam-se as memórias do puerpério. Esta fase da vida da mãe em que ela acaba de passar por um processo de morte-renascimento e se encontra solitária, em meio aos seus sonoros silêncios. E em meio também aos sonoros silêncios da dinâmica social, sempre muito empenhada em forjar a mãe-perfeita que tudo sabe e tudo aguenta com um sorriso no rosto. Em “2704 km”, é “engraçado como as coisas tão simples perduram por tanto tempo”, porque as memórias se fazem das coisas tão simples mesmo, como o cuidado que pode ser morada, visita ou ausência. Ou a arte de celebrar a vida sentada no chão com um copo de cerveja, depois de um dia massacrante. Afagando as memórias que, ao gritar a coragem da trajetória traçada, nos maternam. *Priscila Viana, mediadora dessa conversa, é filha de Laice e neta de Helenita, mulheres do Cedro de São João cujas mãos plantaram muitas sementes e teceram incontáveis bordados. É mãe de Maria Joana, jornalista e mestre em Antropologia Social. Integra a Rede Sergipana de Agroecologia (ReSeA) e atua no planejamento e coordenação de projetos que conectam a comunicação popular, a agroecologia e os fios de histórias que bordam as tessituras da vida. @eupriviana *** O debate contará com a presença de Luciana Oliveira, diretora de "A mulher que me tornei", Maysa Reis diretora do filme "Cuidado", Letícia Batista diretora de "2704KM", Victor Ciriaco que dirigiu "No fim de tudo" e Diana Coelho diretora do filme "Em reforma". Agradecemos a Caboré Filmes e todo mundo que vem tornando essa mostra possível. Gratidão!
Mostra Nossa Existência é Política
00:33
Roda de conversa sobre os filmes da Mostra "Nossa existência é política"
01:28:02
Rolimã Filmes

Roda de conversa sobre os filmes da Mostra "Nossa existência é política"

Nossa existência é política. E você pode pensar: e qual não é? Válido. por Marcia Conceição* Mas essa coletânea de filmes foram escolhidos pensando em te mostrar uma existência invisível e que precisa lutar nos âmbitos políticos, jurídicos e materiais, só para ter o direito de existir, de ser como se é, de respirar...e de morrer com dignidade. Enquanto vimos nas semanas anteriores a maternidade cor de rosa (inexistente?) Ser desconstruída, chegamos nesses filmes que nos dizem: e o buraco é ainda mais fundo! Tem um maternar periférico, isolado, invisível, esquecido. Tem gente q luta por maternar, tem gente que morreu sem poder fazer isso. Tem gente que de repente "virou ativista só porque não tem outro jeito", diz uma mãe no filme "Mãeconheiras" ao relatar que de nada lhe interessa o debate ético que o preconceito propõem: ela só quer cuidar da filha, da melhor forma. É ouvindo essas mulheres que temos certeza do clichê "tem mãe que é leoa"...nem teve outro jeito, nem opção. E a opção da adoção? uma outra forma política de existir, tão antiga, mas ainda tão cheia de tabus e preconceitos: Entrelaços chega falando mesmo é de doação! E de laços refeitos surge todos os dias no Brasil a reconfiguração do que é família e do que é maternar...e na dor se vê amor também. Pra quem morreu sem poder cuidar dos seus ficou o pedido "crie meu filho" e o relato corajoso do filme "Evitável" mostra que tem muita vó, tia e irmã criando, maternando "tentando superar a dor" . Seguimos: numa luta tão pouco vista que é preciso dizer a muitas vozes e um filme bonito e singelo: existimos. Uma mãe, uma filha...no fim a gente nem sabe mais quem é a personagem, a existência de uma está assim entrelaçada na outra e numa luta diária por visibilidade. Dia de Olga brinca e com leveza nos lembra que viver tem que ser mais que só luta. Nossa existência é política, 4 filmes, 4 denúncias, 4 chamados para diversidade do viver, do maternar e do existir no Brasil *Sou Márcia Conceição. Mãe de Lola, Inahú, Lua e Aurora. Aprendiz da vida, historiadora e cinéfila de carteirinha. Na luta diária e política pelo direito de ser diferente e de existir 💙 @sargitariana_sol_autoexistente *** O debate contará com a presença de Marlon Meirelles, representando o filme "Mãeconheiras", Júlia Morin diretora do filme "Evitável", Manoela Veloso Passos diretora de "dia de Olga (em casa)" e Geórgia Hackradt representando o filme "Entrelaços". Agradecemos as equipes dos filmes e todo mundo que vem tornando essa mostra possível. Gratidão!
Mostra Da Mãe pra Cria
00:33

Mostra Maternidade Real 2021

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